Aula Aberta - " Cidadania Digital" : Reflexão de Joana Silva
Após assistir-mos a uma aula aberta da UC Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação, o professor docente Tiago Falcoeiras pediu-nos que realizasse-mos uma reflexão sobre a mesma.
Dezembro de 2018
Após assistir a uma aula dada pelo
docente, à cerca da Cidadania Digital, um dos docentes responsáveis por esta
unidade curricular, Tiago Falcoeiras, pediu então que realizássemos uma pequena
reflexão à cerca do tema abordado em sala de aula, de maneira que consigamos
refletir sobre o mesmo, uma vez que, encontramos nos dias de hoje muitos
perigos na internet.
Atualmente, a internet apoderou-se
das vidas de grande parte da população mundial, tornando-nos cada vez mais
dependentes dela, é uma nova forma de aprender, comunicar, viajar e de se
expressar. Por ser uma ferramenta tão útil nos dias que correm, acaba por
conter informações que nós próprios não demos a autorização para a sua
utilização, tornando assim que as informações confidenciais cheguem a mãos
erradas, acabando por criar alguns problemas. As redes sociais e o correio
eletrónico são dois bons exemplos disso.
Quanto às redes sociais, estas
ligam-nos aos nossos familiares e amigos, uns longe outros perto, mas
permite-nos vê-los e dialogar com eles todos os dias, a qualquer hora e em
qualquer parte do mundo. Deste modo, acabamos por partilhar informações e
fotografias pessoais, tornando a distância cada vez mais pequena.
No entanto, o correio eletrónico, é
o local onde recebemos informações de recuperação de passwords, extratos
bancários, que utilizamos como recurso de segurança, sem saber se este é
efetivamente seguro.
Posto isto, deveremos nós agir como
se estas tecnologias não existissem ou transformá-las num
“bicho-de-sete-cabeças” e não colocar nada na internet que seja possível de se
virar contra nós, aliás, será que nós próprios sabemos efetivamente o que nos
põe realmente em causa? Dou por mim a
pensar, futuramente quando lecionar e se for colocada numa escola de prestígio,
será que mais tarde não existirão fotografias minhas da minha altura de
juventude ou das minhas noites académicas ou de tantas outras etapas que
passarei até lá? Fotografias que eu própria já havia publicado em tempos, que
apesar de não terem conteúdo malicioso podem ter implícitos chamamentos ao mau
comportamento de um exemplo de docente numa escola de prestígio. Como um pequeno
vídeo feito num carro, visto que é o mais comum nos dias de hoje, onde a
condutora se filma com as amigas a cantar a música que estaria a passar na
rádio e a dançar enquanto conduz. Vídeo este que colocaria em perigo outros indivíduos
que viajavam em conjunto e todos os outros que circulavam na estrada.
Já não é possível encontrar um
dispositivo que guarde as nossas informações em segurança, nem mesmo o nosso
computador, pois tal como declara Vítor Belanciano (2014:25) «o problema já não
se encontra só no Big Brother que nos vigia, mas também nos little brothers que
no fundo somos todos nós que nos vigiamos uns aos outros».
Podemos então concluir que, tal
como quando éramos crianças tínhamos de ter cuidado em determinadas atitudes do
quotidiano, como simplesmente manusear uma faca, é necessário incutir aos mais
jovens e até mesmo instruir os mais velhos, com alguma falta de literacia
digital, de que navegar na internet é seguro, tal como utilizar uma faca, se
nós próprios tomarmos as devidas precauções.
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